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A Bolsa de Valores registrou seu pior fechamento desde 2020.

Como resultado da recente crise financeira global, as instituições financeiras têm lutado para encontrar novas maneiras de lidar com suas dívidas crescentes. Em resposta, alguns bancos começaram a experimentar novos produtos como “empréstimos ruins”, que são empréstimos que dificilmente serão pagos. O Wall Street Journal relata que alguns bancos estão até tentando vender esses empréstimos ruins a investidores para ganhar dinheiro com eles.

Na última quarta-feira, o Índice Dow Jones – as 30 maiores empresas do setor norte-americano – confirmou o pior fechamento diário desde março de 2020. O movimento ascendente projetado pelos incentivos econômicos contra os efeitos da recente pandemia foi detectado e sua subsequente quarentena, o principal marcador financeiro falhou novamente, desta vez em 3,57%.

O índice S&P 500 – que acompanha as empresas mais importantes da Bolsa de Nova York – caiu 4,04% na segunda-feira, a maior queda desde junho de 2020. Das 500 empresas acompanhadas nele, apenas oito permaneceram em negociações de compra à época, registrando um dia “verde” na comparação.

Crise nas big techs

O volume de vendas é o que importa para uma empresa. Não se trata apenas de vendas, mas também de imagem e reputação da marca. E são as vendas de uma empresa que determinam seu sucesso ou fracasso.

Mesmo as maiores empresas do Índice não escaparam do alto volume de vendas. Presenças fortes, como Apple e Microsoft, registraram quedas de 5,58% e 4,54%, respectivamente.

Google e Meta, na área de serviços de comunicação, tiveram quedas de 3,99% e 5,07% cada. Somadas, essas Big Techs têm um peso de 16,4% no valor do S&P500 — sugerindo que o problema, embora generalizado, parece ser fortemente influenciado por ações ligadas à “tecnologia”.

Sem expectativas de melhora no curto prazo, o problema parece estar enraizado no aumento da inflação, na evitação de investimentos de alto risco e na diminuição da injeção de caixa no mercado geral. O cofundador da Cresset Capital, Jack Ablin, explica à CNBC: “Qualquer empresa que dependa de casas e compras triviais provavelmente sofrerá neste trimestre”, diz ele, “porque grande parte da renda trivial foi canalizada para preços de alimentos e energia”. ele conclui.