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Segundo neurocientista, esta é a melhor atitude que você pode tomar para ser feliz

Companhias mudam padrão neural

melhor atitude que você pode tomar para ser feliz
TODOR TSVETKOV / ISTOCK

Há um ditado que diz que somos a soma das pessoas com quem convivemos. E isso é verdade em muitos casos. Todos nós temos alguns traços e hábitos que pegamos de outras pessoas e eles podem ser positivos ou negativos.

Algumas empresas estão usando padrões neurais para entender melhor o cérebro de seus funcionários e como eles funcionam. Eles usam essa técnica para combinar a pessoa certa com o trabalho certo e também para entender o que os motiva internamente.

Moran Cerf, um neurocientista, desenvolveu uma nova maneira de mudar os padrões neurais. Ele está usando essa nova tecnologia para ajudar pessoas com depressão e outros transtornos mentais. El diz que a maneira como pensamos, aprendemos e lembramos é baseada em nosso padrão neural.

Ela está tentando mostrar que esses distúrbios não são apenas o resultado de produtos químicos cerebrais defeituosos, mas sim um padrão de conexões no cérebro que pode ser alterado com os estímulos certos.

Padrões neurais são formados pelo cérebro quando reage a estímulos elétricos.

Dois fatores determinam funcionamento do cérebro

BEATRIZ GASCON J/SHUTTERSTOCK

O neurocientista John Krakauer, em seu livro “Dentro do Cérebro”, argumenta que existem duas premissas para o funcionamento do cérebro. Uma delas é que tomar decisões é cansativo e por isso economizamos energia usando atalhos. A outra é que as falsas crenças estão gravadas em nossos cérebros.

Um exemplo de crença falsa é quando as pessoas pensam que têm controle sobre seus pensamentos e sentimentos, o que Krakauer argumenta que não é verdade porque não podemos nem dizer o que estamos sentindo ou pensando.

Cerf conclui que, para reduzir o estresse e aumentar os sentimentos de felicidade, precisamos usar menos o cérebro.

Ela sugere que a melhor maneira de fazer isso é tomar decisões rápidas e precoces.

Isso tornará mais fácil para nós chegarmos a uma decisão sem a necessidade de atividade neural complexa.

Como reprogramar o cérebro

SANJA KARIN MUSIC/SHUTTERSTOCK

Em seu livro, “Alone Together”, Cerf argumenta que nossa sociedade em rede está nos tornando mais solitários.

No livro, ela se baseia em seus mais de 20 anos de pesquisa para mostrar como nossas conexões uns com os outros foram fundamentalmente transformadas pela tecnologia.

Ela argumenta que nossa sociedade em rede está nos tornando mais isolados e menos felizes. As máquinas estão assumindo muitas das tarefas que costumavam exigir um toque humano. Estamos amarrados a dispositivos e telas – e as pessoas às quais estamos amarrados geralmente não estão na mesma sala que nós.

Moran Cerf se baseia em seus mais de 20 anos de pesquisa para mostrar como o cérebro pode ser reprogramado para funcionar com mais eficiência. Ela discute a ciência por trás das novas formas de pensar e como isso pode ser aplicado em nossas vidas diárias.

Ela discute como podemos usar nosso pensamento de maneira mais produtiva e por que não devemos temer a mudança.

É possível mudar a maneira como seu cérebro funciona reprogramando-o com uma técnica chamada neuroplasticidade. Neuroplasticidade é um termo que se refere a mudanças nas vias neurais no cérebro que podem ser provocadas por um esforço mental deliberado. Essas mudanças podem ser duradouras ou temporárias, dependendo do que você faz.

Ela descobriu que existem várias maneiras de reconectar seu cérebro, como meditação, atenção plena e exercícios. Você também pode treinar seu cérebro com tarefas específicas, como jogar xadrez ou fazer palavras cruzadas.

Segundo o neurocientista, essa é a melhor atitude que você pode tomar para ser feliz.

A melhor atitude para a felicidade é se concentrar em seus próprios pensamentos, sentimentos e ações.

Isso significa que, em vez de ficar preso no que outras pessoas estão fazendo ou como elas estão se comportando, você deve se concentrar em si mesmo.

Parece que seria difícil fazer isso o tempo todo, mas o neurocientista diz que não é tão difícil quanto parece e podemos treinar nosso cérebro de forma a começarmos a pensar sobre nossos próprios pensamentos e sentimentos com mais frequência.