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Lilith, a mulher que pesquisadores dizem ter sido apagada da Bíblia

No primeiro capítulo do livro de Gênesis, da Bíblia, temos a famosa passagem que relata que Deus cria o homem e a mulher à sua imagem e semelhança.

Lilith, a mulher que pesquisadores dizem ter sido apagada da Bíblia

Adão, o primeiro homem, é mencionado no capítulo seguinte, que não traz nenhuma informação sobre a primeira mulher. Eva só é criada no segundo capítulo e recebe seu nome no terceiro.

“No livro de Gênesis, há um capítulo chamado Capítulo 1 no qual Deus cria Adão e Eva. Neste capítulo, Deus diz a Adão e Eva que eles podem ter filhos e comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus diz que o pecado seria o castigo por desobedecê-lo. Os dois foram banidos para a terra, onde viveram em pecado até serem perdoados por Deus.

Segundo alguns pesquisadores, essa inconsistência sugere que antes de Eva havia outra mulher: Lilith, que teria sido a primeira esposa de Adão e que teve seu nome apagado da Bíblia.

Lilith é uma figura central na lenda judaica. Diz-se que ela foi a primeira esposa de Adão, mas depois de seu pecado caiu a morte e ela foi banida de sua casa junto com Eva. A Bíblia simplesmente diz que ela foi exilada (Gênesis 3:13) quando desobedeceu a Deus ao tentar Adão a comer do fruto das árvores do jardim.

Lilith: Feminista e Rebelde, “Inferno na Terra”

Lilith, segundo historiadores, teria sido citada antes mesmo da compilação de Gêneses, na Épica de Gilgamesh, poema mesopotâmio de 2100 a.C.

A Bíblia diz que Adão foi o primeiro homem. Mas, Jesus disse: “No princípio, nem mesmo um pardal caiu no chão sem o seu Pai.” (Mateus 12:31). Portanto, Adão foi criado.Lilith, a mulher que pesquisadores dizem ter sido apagada da Bíblia

Lilith é apenas um dos muitos seres míticos que foram mencionados na literatura épica. A Bíblia e o Antigo Testamento contêm muitas histórias relacionadas a esses seres. Por exemplo, diz-se que Lilith é a primeira esposa de Adão.

“Por 4 mil anos, Lilith vagou pela Terra figurando na imaginação mítica de escritores, artistas e poetas. Na Bíblia, ela é citada como um demônio do deserto evitado pelo profeta Isaías. Na Idade Média, ela reaparece em fontes judaicas como a terrível primeira esposa de Adão” aponta a pesquisadora Janet Howe Gaines em um artigo publicado na “Bible Review”, em outubro de 2001.

A suposta atitude rebelde e até “feminista” de Lilith teria sido um dos possíveis motivos de sua exclusão.

 

Por não se sentir inferior, Lilith teria se recusado a se deitar sob Adão na hora do sexo e, em protesto, abandonou o Éden. Ao se rebelar contra a “superioridade masculina”, Lilith então se tornaria uma figura problemática para religiões patriarcais como o catolicismo e o judaísmo.

No segundo livro de Gênesis, um demônio chamado Lilith é criado para lutar contra o homem. Este demônio foi criado como resultado da Queda, quando Deus amaldiçoou Eva por comer o fruto proibido. Deus não cria o mal, mas faz algo que pode ser feito para se sentir mal através do erro humano. Como consequência, a terra está cheia de demônios. Lilith é um dos demônios mais famosos e conhecidos da cultura ocidental.

Ela foi criada a partir de Adão

Em textos antigos, a criação de Lilith é explicada pelo Bin Sirah, ou Livro de Enoque.

A história diz que depois de ter relações sexuais com Eva, Adão criou Eva de sua costela. A costela é uma metáfora para criatividade e ideias. Esta é uma tentativa de explicar como Lilith foi criada da costela de Adão e de onde ela vem na Bíblia.

Por que a história de Lilith desapareceu das escrituras?

Lilith, a mulher que pesquisadores dizem ter sido apagada da Bíblia

Por que Lilith não foi mencionada no Livro de Enoque? Será que uma mulher tão grande, com um poder tão incrível, não teve tempo de ser registrada nas escrituras?

Nos tempos antigos, Lilith era considerada pelos hebreus como a deusa associada ao sexo e ao parto. A palavra “Lilith” (hebraico: לילה, lit. toss) deriva de seu nome, que significa “lixo” ou “uma mulher que vagueia pelos campos”.

Semelhante à Bíblia, textos antigos como a Bíblia e outras obras clássicas também passaram por vários períodos de desenvolvimento. Essas lacunas em nosso conhecimento tornam a comunicação com obras antigas um processo contínuo de interpretação.

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