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Biofármacos: o que são e para que servem?

Os biofármacos estão se tornando cada vez mais populares como o futuro do tratamento medicinal. Eles não são apenas mais baratos, mas também mais direcionados para seus pacientes específicos.

Biofármacos. Imagem de National Cancer Institute no Unsplash

A grande aposta da medicina moderna está nos medicamentos biológicos, que podem ser o futuro do tratamento de doenças. Os biofármacos são compostos de proteínas e enzimas complexas que podem ser fabricadas usando células vivas. Eles também podem ajudar na criação de tratamentos personalizados para pacientes individuais com base em sua composição genética.

No momento, essa abordagem mostrou uma taxa de sobrevivência de 88% entre os pacientes submetidos a tratamentos anticancerígenos em comparação com a taxa de sobrevivência de 34% alcançada com o uso de quimioterapias convencionais.

Os biofármacos também são chamados de medicamentos biológicos, porque usam células vivas para criar os compostos. Eles ocorrem por meio de processos biotecnológicos e geralmente usando fermentação ou outros métodos semelhantes à fermentação.

Esses processos permitem a produção de uma ampla gama de substâncias, incluindo proteínas, anticorpos, vacinas e anticorpos monoclonais.

Os biofármacos são um campo relativamente novo, mas existem há mais de um século. Eles são compostos de células vivas e produtos químicos que são usados para tratar doenças.

A indústria biofarmacêutica vem crescendo rapidamente nos últimos anos, com o aumento da demanda por novos medicamentos. Esse aumento se deve ao fato de que biofármacos podem ser criados de forma rápida e barata usando tecnologia moderna.

Os biofármacos são conhecidos por sua capacidade de combater doenças, mas também têm algumas desvantagens, como o fato de só poderem ser usados uma vez antes de precisarem ser substituídos por um novo medicamento.

História dos biofármacos

Biofármacos. Imagem de WikiImages por Pixabay

A primeira droga, que foi produzida usando engenharia sintética ou biologia sintética, foi a droga Talidomida.

Nas décadas de 1950 e 1960, a talidomida foi usada como sedativo durante a gravidez. A droga havia sido aprovada para uso na Alemanha e em outros países europeus, mas não para uso na América.

A talidomida causou defeitos congênitos porque interferiu no desenvolvimento fetal. Também causou danos nos nervos em adultos que tomaram a droga. No total, mais de 10.000 pessoas foram afetadas por este medicamento antes de ser retirado da venda.

O mercado biofarmacêutico é uma indústria de US$ 2,2 trilhões, e estima-se que até 2025 o mercado valerá US$ 3,3 trilhões.

Atualmente, os biofármacos estão revolucionando a forma como as doenças são tratadas e estão disponíveis como hormônios de crescimento. Biofármacos têm sido usados para tratar câncer, HIV/AIDS, hepatite C e muitas outras doenças.

O hormônio do crescimento é um biofármaco que tem sido usado no tratamento de diversos tipos de câncer há mais de 50 anos. Também tem sido usado para tratar outras condições, como perda muscular relacionada ao envelhecimento em adultos mais velhos e crianças com distúrbios de crescimento.

Diferenças entre biofármacos e medicamentos comuns

Os biofármacos são um tipo de medicamento que é produzido por organismos vivos. Eles podem ser derivados de fontes naturais, como plantas ou animais, ou podem ser sintetizados em laboratório.

Os biofármacos são a próxima geração de tratamentos médicos. Eles existem há algum tempo, mas seu uso vem crescendo nos últimos anos devido às melhorias na tecnologia e ao fato de serem mais acessíveis que os medicamentos comuns.

A principal diferença entre medicamentos comuns e biofármacos é a origem: o primeiro tipo é sintético e o segundo tipo é natural.